O Brasil registrou, nesta quinta-feira (4/11), 436 mortes em 24 horas, provocadas pela Covid-19. Após 8 dias, o país voltou a registrar números maiores que 400 óbitos.
A média móvel de mortes diárias foi de 229. Em comparação com verificado há duas semanas, houve variação de -35,1%, sinalizando desaceleração nos óbitos. É o terceiro dia seguido em que o indicador apresenta queda.
Nas últimas 24 horas, foram 13.352 novos infectados registrados em todo o país. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
No total, o Brasil já perdeu 608.671 vidas para a doença e computou 21.849.137 casos de contaminação.
Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.