O assassinato brutal de Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, assustou moradores de Goiânia pela frieza do crime, cujos suspeitos são uma menina, um garoto e uma jovem transexual que se diziam “amigos” dela, além de uma menor de idade apreendida. Como contou o Metrópoles, Raíssa Nunes Borges, 19; Enzo Jacomini Carneiro Matos, 18, que se apresenta como Freya; e Jeferson Cavalcante Rodrigues, 22, chamaram Ariane para comer um lanche no Setor Jaó e a buscaram em casa no dia 24/8, por volta de 20h. Por trás do passeio, estava um plano para “testar” a psicopatia de Raíssa, como ela mesma relatou à Polícia Civil de Goiás (PCGO).
Após uma semana desaparecida, a jovem foi encontrada morta em um matagal na mesma região. Os suspeitos estão presos preventivamente na Delegacia Estadual de Capturas (Decap). O caso carrega semelhanças com outro que aconteceu há 36 anos em Los Angeles, no estado da Califórnia (EUA). A estudante Michele Avila, chamada por Missy por família e amigos, era só um ano mais nova que Ariane Bárbara em outubro de 1985, quando disse a sua mãe que sairia com uma amiga, Laura Doyle.
Também premeditado, o crime teve pretexto semelhante: a jovem buscou a vítima de carro e as duas partiram para um passeio. Horas depois, Laura ligou para a mãe de Missy, Irene, e pediu para falar com ela. A mulher ficou surpresa, pois não via a filha desde a hora em que ela havia saído de casa, no bairro de Arleta, no Vale de São Fernando.
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