Na avaliação da PF, a documentação juntada não é suficiente para comprovar a efetiva necessidade por ameaças e riscos individualizados, que ponham em risco a sua integridade física.
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) perdeu o porte de arma após a Polícia Federal (PF) negar a renovação. O parlamentar, que tem registrado uma pistola Glock 9 mm, entrou com requerimento no último dia 4, na PF do Rio de Janeiro. A informação é do g1.
O parlamentar tinha até esta sexta-feira (21) para recorrer da decisão, o que não foi feito.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu “renovação da concessão de porte de arma de fogo”, com abrangência nacional e validade de 5 anos, em substituição a outro porte anterior que havia vencido.
No requerimento, o parlamentar argumentou que continua preenchendo o requisito da “efetiva necessidade” por ser vereador municipal, atividade na qual ele considera de risco, e por sentir que sua integridade física está ameaçada, por possuir “sua cabeça a prêmio”.
Carlos ainda destacou ser filho do ex-presidente, e que a PF investiga ameaças feitas na internet contra o ex-chefe do Executivo e sua família. O vereador afirmou que compartilhou vídeos nas redes sociais mostrando homens armados ameaçando atirar contra o seu pai.
A PF no Rio, no entanto, indeferiu a renovação de porte. De acordo com a corporação, não foram comprovadas ameaças ou riscos individualizados, superiores e distintos em relação aos perigos habituais suportados por quem exerce a mesma atividade profissional, para justificar a concessão excepcional do porte.
Na avaliação da PF, a documentação juntada não é suficiente para comprovar a efetiva necessidade por ameaças e riscos individualizados, que ponham em risco a sua integridade física.
