Após onda de calor, uma frente fria carregada com fortes chuvas causou mortes e estragos em cidades do Sudeste brasileiro, em especial no estado de São Paulo – e ainda há riscos identificados para esta semana.
Até o momento, ao menos 24 pessoas morreram em decorrência dos temporais no estado de São Paulo. Os transtornos também deixaram cerca de 660 famílias desabrigadas ou desalojadas, sete pessoas feridas e oito desaparecidas, informou a Defesa Civil.
Segundo o Climatempo, há condição para chuva severa em todo o centro-norte e noroeste de São Paulo, Vale do Paraíba, Grande São Paulo, sul de Minas Gerais, Triângulo Mineiro, nordeste de Mato Grosso do Sul e extremo sudeste de Goiás.
Em entrevista à CNN, o chefe da previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Assis Diniz, alertou para a possibilidade de chuvas significativas até a próxima quarta-feira (2).
São Paulo
Deslizamentos de terra e enchentes foram registrados em diversas regiões paulistas nos últimos dias, com consequências ainda em avaliação.
Um dos deslizamentos, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, atingiu uma família composta pela mãe e dois filhos: ninguém sobreviveu na casa. Em Várzea Paulista, no interior do estado, cinco pessoas morreram após um deslocamento de terra, incluindo três crianças.
Mortes decorrentes das chuvas em São Paulo
- Franco da Rocha: 8
- Francisco Morato: 4
- Várzea Paulista: 5
- Embu das Artes: 3
- Arujá: 1
- Ribeirão Preto: 1
- Jaú: 1
- Itapevi: 1
O governo do estado anunciou a liberação imediata de R$ 15 milhões para dez cidades atingidas pelas tempestades.
Em alerta atualizado nesta segunda-feira (31), o Inmet classificou grande parte do interior paulista como área de “grande perigo” devido aos temporais previstos. A previsão é que chova 60 milímetros por hora ou acima de 100 milímetros no dia.
Além da Região Metropolitana de São Paulo, estão incluídas no alerta cidades como Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Campinas, Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto, Araçatuba, Marília, Araraquara, Assis, Itapetininga e o Vale do Paraíba. Também há riscos para o centro-norte do Mato Grosso do Sul.