No Goiânia Arena, o caixão foi fechado às 16h42. Na sequência, o corpo da artista saiu em cortejo pelas ruas de Goiânia, passando pela Rua 72, BR 153 e GO 020, até chegar ao Cemitério Parque Memorial, onde o sepultamento aconteceu após às 18h.
Após cortejo em carro aberto pelas ruas de Goiânia, o corpo de Marília Mendonça foi enterrado em cerimônia restrita aos familiares, no início da noite deste sábado, no Cemitério Parque Memorial. O carro do Corpo de Bombeiros, que levou o caixão até o loca, foi acompanhado por milhares de pessoas. A morte da cantora, aos 26 anos, comoveu o país e foi notícia ao redor do mundo.
O corpo do tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, que também faleceu no acidente, foi sepultado durante a mesma cerimônia. Os corpos de Marilia e Abicieli chegaram ao aeroporto de Goiânia na faixa das 10h após serem liberados pelo instituo Médico Legal (IML), de Minas, e saíram em direção ao Goiânia Arena por volta das 11h45, chegando por volta das 12h30. Pouco depois das 13h, as portas foram abertas para o público, que formou uma longa fila para se despedir da Rainha da Sofrência.
Ainda no Goiânia Arena, o caixão foi fechado às 16h42. Na sequência, o corpo da artista saiu em cortejo pelas ruas de Goiânia, passando pela Rua 72, BR 153 e GO 020, até chegar ao Cemitério Parque Memorial, onde o sepultamento aconteceu após às 18h.
Últimas homenagens
Pela manhã, entre lágrimas e cantorias, fãs e admiradores formaram fila para aguardar a abertura dos portões às 13h. Estima-se que 100 mil pessoas tenham compareceido ao velório da cantora e compositora.
Eduardo de Sousa, de 17 anos, encontrou amigos, também fãs da cantora, na porta do Goiânia Arena. O choque, para todos eles, ainda não passou. “Marília estava comigo todos os dias. Como vou de bicicleta para o trabalho, sempre costumava colocar as músicas dela durante o trajeto. Ela estava no auge da carreira. Na primeira vez que vi a notícia da morte, não acreditei. A dor foi como se fosse um parente meu”, lamentou o jovem.
Com bandeiras do Brasil, vendidas no local, penduradas nas costas como uma capa, fãs simbolicamente tentam representar o peso que Marília Mendonça teve para a música brasileira. “Ela representa o Brasil. Já esteve em todos os estados e nos representou no Grammy Latino”, diz Bia Duarte, de 15 anos, que encontrou o amigo Eduardo no local.
Os fãs que aguardam a chegada do corpo demonstram respeito. No local, ainda que a quantidade de pessoas aumente gradativamente a cada minuto, os admiradores falam em tom de voz baixo e aproveitam o momento para conversar sobre o impacto da cantora em suas vidas. Com 34 anos, Camila Ribeiro relatou que, desde que soube do acidente, não conseguiu conter as lágrimas. Sentada em frente ao Goiânia Arena, não foi diferente. “A única coisa que consigo dizer é que cada música dela representa uma fase diferente de minha vida”, desabafou.