×

Desembargador nega liberdade a Paulo Galo, preso pelo incêndio à estátua de Borba Gato

Em nota, a defesa do integrante do grupo Revolução Periférica afirmou que a decisão do Tribunal é "arbitrária e ilegal" e reforça cotonação política

Desembargador nega liberdade a Paulo Galo, preso pelo incêndio à estátua de Borba Gato

Defesa de Galo afirmou que a decisão do Tribunal é "arbitrária e ilegal" e reforça cotonação política. "O Desembargador ainda utiliza como fundamentação o fato de Galo fazer parte do movimento 'Motoboys Antifascistas', demonstrando o caráter político da decisão

O desembargador Walter da Silva, da 14º Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou neste domingo (1) o pedido de liberdade do ativista Paulo Lima, conhecido como Galo, pelo envolvimento no incêndio da estátua de Borba Gato.

Em nota, a defesa de Galo afirmou que a decisão do Tribunal é “arbitrária e ilegal” e reforça cotonação política. “O Desembargador ainda utiliza como fundamentação o fato de Galo fazer parte do movimento ‘Motoboys Antifascistas’, demonstrando o caráter político da decisão”, afirmou.

Géssica Barbosa, esposa do ativista Paulo Galo, foi solta na tarde desta sexta-feira (30). Os dois foram detidos por envolvimento no incêndio da estátua de Borba Gato. No entanto, Géssica sequer esteve no local.

NOTA À IMPRENSA  

Na tarde deste domingo (01/08), o Desembargador Walter da Silva, da 14º Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, indeferiu o pedido liminar do habeas corpus que pleiteava a revogação da prisão temporária de Paulo (Galo) Lima.

Na última sexta feira, a Juíza de primeira Instância, Gabriela Marques da Silva Bertoli, havia prorrogado a prisão cautelar de Galo por mais cinco dias. 

Entendemos que a decisão do Tribunal é arbitrária e ilegal, uma vez que não estão preenchidos os requisitos da prisão temporária e Galo está contribuindo com as investigações. 

O Desembargador ainda utiliza como fundamentação o fato de Galo fazer parte do movimento “Motoboys Antifascistas”, demonstrando o caráter político da decisão.

Qualquer tentativa de criminalização dos movimentos sociais é uma afronta à democracia e à Constituição.  

A equipe jurídica do escritório Jacob e Lozano já informou que buscará reverter a decisão perante o Superior Tribunal de Justiça.