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Família de Moïse ganha concessão do quiosque onde congolês foi brutalmente assassinado

Mudanças preveem transformar quiosques em centro de referência da cultura africana. 'A família passa a ser a nova concessionária do quiosque! Não à banalização da barbárie!", postou Paes. Neste sábado, manifestantes foram ao local cobrar justiça e lutar contra o

Família de Moïse ganha concessão do quiosque onde congolês foi brutalmente assassinado

A ação será realizada em parceria com a Orla Rio, concessionária que opera os quiosques.

A família do congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte na orla da Barra da Tijuca, aceitou a proposta da Prefeitura do Rio para gerir um dos quiosques que vão ser transformados em memorial. A informação foi confirmada pelo advogado dos parentes dele, Rodrigo Mondego, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ).

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Fazenda, informou que vai fazer um memorial em homenagem à cultura congolesa e africana nos quiosques Biruta e Tropicália, onde Moïse foi morto a pauladas.

Em nota, a prefeitura disse que o contrato de concessão com os atuais operadores dos quiosques está suspenso, durante a investigação do crime e que, “caso se comprove que eles não têm qualquer envolvimento no crime, A Orla Rio discutirá a transferência para outro espaço”.

“Caso contrário, o contrato será cancelado. Ainda não há prazo para a execução do projeto. Neste momento a Prefeitura está conversando com a família”, diz a nota.

Neste sábado, são realizadas no local e em outras cidades do país manifestações cobrando justiça e promovendo a luta contra o racismo e a xenofobia.

O objetivo, segundo a prefeitura, é promover a integração social e econômica de refugiados africanos e reafirmar o compromisso da cidade com a promoção de oportunidades para todos. A ação será realizada em parceria com a Orla Rio, concessionária que opera os quiosques.

O secretário municipal de Fazenda Pedro Paulo Carvalho disse que a transformação do quiosque é uma forma de reparação à família. E vai ser um espaço público de lembrança para que a barbárie não seja esquecida e não se repita.

Leia matéria completa no  G1 (globo.com)