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Fora Bolsonaro e a volta dos protestos de rua pelo impeachment

Em Brasília, o movimento levou cerca de 500 carros às ruas para um protesto pacífico segundo a Polícia Militar do Distrito Federal.

Fora Bolsonaro e a volta dos protestos de rua pelo impeachment

Atos contra presidente, especialmente carreatas, por causa da pandemia, aconteceram em capitais como São Paulo, Brasília, Rio, Fortaleza e Belo Horizonte.  As carreatas e atos pedem o impeachment do chefe de Estado, criticam sua atuação no combate à pandemia e a volta do auxílio emergencial.

No domingo, está previsto que movimentos à direita, como MBL e Vem para Rua, que se mobilizaram contra Dilma Rousseff, também participem de protesto contra o Governo Federal.

Os movimentos de esquerda Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, com apoio da CUT (Central Única dos Trabalhadores), convocaram manifestações para este sábado (23.jan.2021) em 45 cidades.

O MBL (Movimento Brasil Livre) e o Vem pra Rua, movimentos de direita, vão promover carreatas no domingo (24.jan).

Em Brasília, o movimento levou cerca de 500 carros às ruas para um protesto pacífico segundo a Polícia Militar do Distrito Federal. O senador Humberto Costa (PT-PE) disse ao Poder360 que foi uma forma que a população contrária ao governo encontrou de se manifestar contra o que chamou de “gestão pária e decadente”.

“As manifestações que ocorrem desde a manhã deste sábado em todos os cantos do Brasil surpreendem pela articulação e mobilização. Durante muito tempo, Bolsonaro jogou com uma suposta apatia da população para praticar todos os tipos de atrocidades e incontáveis crimes de responsabilidade.”

Afirmou também que a população está vigilante e indignado com o governo: “O povo brasileiro está vigilante e indignado com esse governo fascista e, com muita segurança diante da pandemia, arrumou meios legítimos de se manifestar e expressar seu repúdio a essa gestão pária e decadente. A pressão popular aumentará significativamente. Este sábado, que está só começando, vai mostrar isso. O impeachment é questão de tempo.”