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General Pazuello pede transferência para a reserva do Exército

Pedido do ex-ministro da Saúde antecipa aposentadoria da instituição, que seria automática a partir de 31 de março, segundo as regras do Exército Brasileiro.

General Pazuello pede transferência para a reserva do Exército

O ex-ministro foi promovido a general de brigada do Exército em 2014 e, em 31 de março de 2018, a general de divisão, último grau da carreira para oficiais intendentes, como Pazuello.

O general de divisão Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, pediu nesta segunda-feira (21) transferência para a reserva remunerada do Exército.

O pedido do ex-ministro antecipa a aposentadoria dele da instituição, que seria automática partir de 31 de março, segundo as regras do Exército.

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que a Diretoria de Civis, Inativos, Pensionistas e Assistência Social (DCIPAS) recebeu, no dia 21 de fevereiro, requerimento do General de Divisão Eduardo Pazuello solicitando a sua passagem para a reserva remunerada. O requerimento será processado e o ato formal de passagem para a reserva, publicado oportunamente no Diário Oficial da União”, informou o Exército.

Pazuello foi pressionado a se aposentar após participar de ato político com o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. Ele já não era ministro. Apesar de o Regulamento Disciplinar do Exército determinar punição para integrantes que “manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, argumentou que não houve indisciplina.

O ex-ministro foi promovido a general de brigada do Exército em 2014 e, em 31 de março de 2018, a general de divisão, último grau da carreira para oficiais intendentes, como Pazuello.

De acordo com a regra do Exército, Pazuello iria para a reserva de forma obrigatória em março deste ano porque já chegou ao último grau da carreira e por completar o período de quatro anos como general de divisão.

Leia matéria completa no G1 (globo.com)