Um homem de 24 anos foi preso ontem, 3, suspeito de ameaçar e estuprar uma menina de 13 anos. O crime ocorreu na manhã do primeiro dia do ano no bairro Antônio Bezerra, em Fortaleza.
A adolescente ia para a casa de parentes em Caucaia, na Região Metropolitana da capital cearense, após a virada do ano, quando foi aborda pelo homem que a ameaçou com um gargalo de garrafa de vidro, a levou até um galpão abandonado e a estuprou. As informações são do G1.
Imagens de câmeras de segurança mostram a vítima e o agressor atravessando uma avenida de grande circulação da região em direção a um viaduto.
“Ao ser mostrada a imagem dele com a adolescente, ele, de forma muito fria, narrou todo o fato. E informou que se drogou para fazer aquilo. Eu acredito que ele seja psicopata. Não só a vítima o reconheceu, como ele detalhou friamente o fato, como se estivesse contando uma história”, afirmou ao G1 o tenente-coronel Hideraldo Bellini, responsável pela área em que ocorreu o crime.
A jovem fez exame de corpo de delito para constatar as agressões e tomou medicações prescritas por um médico do Hospital São José.
Como agir em caso de estupro
Se você for vítima de estupro ou estiver auxiliando uma pessoa que tenha sido estuprada, os passos a serem seguidos são um pouco diferentes das dicas gerais fornecidas anteriormente.
É importante lembrar que o crime de estupro é qualquer conduta, com emprego de violência ou grave ameaça, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. O elemento mais importante para caracterizar esse crime é a ausência de consentimento da vítima. Portanto, forçar a vítima a praticar atos sexuais, mesmo que sem penetração, é estupro (ex: forçar sexo oral ou masturbação sem consentimento).
Uma pessoa que tenha passado por esta situação normalmente encontra-se bastante fragilizada, contudo, há casos em que a vítima só se apercebe do ocorrido algum tempo depois. Em ambos os casos, é muito importante que a vítima tenha apoio de alguém quando for denunciar o ocorrido às autoridades, pois relatar os fatos costuma ser um momento doloroso. Infelizmente, apesar da fragilidade da vítima é importante que ocorra a denúncia para que as autoridades possam tomar conhecimento do ocorrido e agir para a responsabilização do agressor.
Antes da reforma do Código Penal em setembro de 2018, alguns casos de estupro só podiam ser denunciados pela própria vítima. Isso mudou, o que significa que se outra pessoa denunciar um estupro e tiver provas, o Ministério Público poderá processar o caso mesmo que o denunciante não tenha sido a própria vítima.