Vítima de um acidente aéreo nessa sexta-feira (5) no interior de Minas Gerais, a cantora Marília Mendonça tem como um de seus maiores sucessos a música “Troca de Calçada”. A canção retrata a vida de mulheres que viram na prostituição um meio de sustento e enfrentam preconceito.
Um trecho da canção diz: “Pra ter o corpo quente, eu congelei meu coração. Pra esconder a tristeza, maquiagem à prova d’água. Hoje você me vê assim e troca de calçada. Só que amar dói muito mais do que o nojo na sua cara”.
Outra parte afirma: “Ela tem motivos pra estar desse jeito Isso é preconceito”.
Confira a letra
Se alguém passar por ela
Fique em silêncio, não aponte o dedo
Não julgue tão cedo
Ela tem motivos pra estar desse jeito
Isso é preconceito
Viveu tanto desprezo
Que até Deus duvida e chora lá de cima
Era só uma menina
Que dedicou a vida a amores de quinta
É claro que ela já sonhou em se casar um dia
Não estava nos planos ser vergonha pra família
Cada um que passou levou um pouco da sua vida
E o resto que sobrou, ela vende na esquina
Pra ter o corpo quente, eu congelei meu coração
Pra esconder a tristeza, maquiagem à prova d’água
Hoje você me vê assim e troca de calçada
Só que amar dói muito mais do que o nojo na sua cara
Pra ter o corpo quente, eu congelei meu coração
Pra esconder a tristeza, salto 15 e minissaia
Hoje você me vê assim e troca de calçada
Mas se soubesse um terço da história, me abraçava
E não me apedrejava
É claro que ela já sonhou em se casar um dia
Não estava nos planos ser vergonha pra família
Cada um que passou levou um pouco da sua vida
E o resto que sobrou, ela vende na esquina
Pra ter o corpo quente, eu congelei meu coração
Pra esconder a tristeza, maquiagem à prova d’água
Hoje você me vê assim e troca de calçada
Só que amar dói muito mais do que o nojo na sua cara
Pra ter o corpo quente, eu congelei meu coração
Pra esconder a tristeza, salto 15 e minissaia
Hoje você me vê assim e troca de calçada
Mas se soubesse um terço da história, me abraçava
E não me apedrejava
Hoje você me vê assim e troca de calçada
Mas se soubesse um terço da história, me abraçava
E não me apedrejava