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Mauro Cid extrapolou papel de ajudante de Bolsonaro, admite cúpula do Exército

Membros da cúpula do Exército já haviam dito dizem que não vão “passar a mão na cabeça” de Mauro Cid e de seu pai, o General Mauro Cesar Lourena Cid.

Mauro Cid extrapolou papel de ajudante de Bolsonaro, admite cúpula do Exército

Em nota divulgada aos profissionais de imprensa, o Exército informou que “vem acompanhando as diligências e que não se manifesta sobre processos apuratórios de outros órgãos”, mas que “não compactua com desvios de conduta de quaisquer de seus integrantes”.

A cúpula do Exército está convencida de que Mauro Cid extrapolou o papel de ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Fontes militares disseram para a âncora da CNN Raquel Landim que faltou discrição ao tenente-coronel no cargo.

Segundo essas fontes, o ex-presidente Bolsonaro tinha outros militares na mesma função, mas que os nomes deles não são de conhecimento geral. A avaliação da cúpula é de que há um grande desconforto com a atuação de Mauro Cid.

O Exército, ainda de acordo com essas fontes, também entende que não faz parte das funções do ajudante de ordens realizar depósitos em contas familiares ou participar da venda de presentes recebidos de delegações estrangeiras, caso essas acusações contra Cid sejam comprovadas.

Membros da cúpula do Exército já haviam dito dizem que não vão “passar a mão na cabeça” de Mauro Cid e de seu pai, o General Mauro Cesar Lourena Cid.

Os dois foram alvos de uma operação da Polícia Federal (PF) na sexta-feira (11) contra desvios de objetos da União, sob suspeita de um esquema para vender presentes oficiais.

Em nota divulgada aos profissionais de imprensa, o Exército informou que “vem acompanhando as diligências e que não se manifesta sobre processos apuratórios de outros órgãos”, mas que “não compactua com desvios de conduta de quaisquer de seus integrantes”.