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Iara Lins para o presidente do TCE: “Serei obrigada a tomar medidas cabíveis contra Vossa Excelência se voltar a ser desrespeitada”

Magoada por ter sido admoestada por conta de dois regulamentares pedidos de vista pelo presidente da corte, conselheiro Érico Desterro, a conselheira Iara Lins exigiu respeito, tratamento cortês e, com serena advertência, o advertiu:

Iara Lins para o presidente do TCE: "Serei obrigada a tomar medidas cabíveis contra Vossa Excelência se voltar a ser desrespeitada"

Magoada por ter sido admoestada por conta de dois regulamentares pedidos de vista pelo presidente da corte, conselheiro Érico Desterro, a conselheira Iara Lins exigiu respeito, tratamento cortês

O tempo lá pelas bandas da Avenida Efigênio Salles, no Aleixo, fechou com uma tempestade, digamos assim, de “raios e trovoadas” nesta terça-feira, 22, sobre o Tribunal de Contas do Estado (TCE) .

Magoada por ter sido admoestada por conta de dois regulamentares pedidos de vista pelo presidente da corte, conselheiro Érico Desterro, a conselheira Iara Lins exigiu respeito, tratamento cortês e, com serena advertência, o advertiu:

“Serei obrigada a tomar medidas cabíveis contra Vossa Excelência se voltar a ser desrespeitada como no dia 8 de novembro”, prometeu. “É preciso lembrar que harmonia e tratamento respeitoso são pilares da boa condução dos trabalhos em um colegiado”, completou.

Érico Desterro ouviu em silêncio à manifestação de protesto durante a sessão desta terça-feira, mas logo reagiu com um desafio nada conciliador:

“Se Vossa Excelência entende que lhe tratei mal, e alguma forma grosseira extrapolei as minhas competências e abusei da minha autoridade, existe uma corregedoria; aguardo a sua manifestação. Se entende que a corregedoria não funciona vá ao poder judiciário; aguardarei com muita tranquilidade as providências que V. Exa. ameaçou adotar”.

Como uma espécie de mea culpa ou não, Érico Desterro disse que, ao contrário do passado – ele preside o TCE pela segunda vez – tem sido condescendente, sobretudo, quanto aos excessos de pedido de vista.

“Não tenho respondido às provocações como no passado eu fazia. Tenho tratado com demasiado respeito a todos. O fato de eu cobrar o cumprimento de prazos a obediência do regimento interno quanto ao pedido de vista não me parece ser uma grosseria”, contemporiza.

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