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Rosa Weber e Fux votam para tornar réus 100 denunciados; e o placar está 8 a 0 para levar os denunciados a julgamento

Nesta primeira leva de julgamentos, são analisados os casos de 100 pessoas que estão presas, já que investigados presos têm prioridade sobre os demais. Atualmente, 294 permanecem detidos em decorrência dos atentados de 8 de janeiro.

Rosa Weber e Fux votam para tornar réus 100 denunciados; e o placar está 8 a 0 para levar os denunciados a julgamento

Atualmente, 294 permanecem detidos em decorrência dos atentados de 8 de janeiro.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e o ministro Luiz Fux votaram nesta sexta-feira (21/4) para tornar réus os denunciados por participar dos ataques aos prédios dos Três Poderes da República em 8 de janeiro. O Supremo formou maioria sobre o tema na quarta-feira (19), e o placar está 8 a 0 para levar os denunciados a julgamento.

Os magistrados começaram a analisar o tema na última terça-feira (18/4), em plenário virtual. Todos os ministros que se manifestaram até o momento seguiram o voto do relator, Alexandre de Moraes. Os demais, André Mendonça e Nunes Marques, têm até a próxima segunda-feira (24) para votar.

Nesta primeira leva de julgamentos, são analisados os casos de 100 pessoas que estão presas, já que investigados presos têm prioridade sobre os demais. Atualmente, 294 permanecem detidos em decorrência dos atentados de 8 de janeiro.

Os denunciados respondem por crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

Na última semana, Weber fez um balanço dos três meses desde os ataques antes do início da sessão no plenário da Corte. A ministra se referiu à data dos atos como “dia da infâmia” e anunciou que a reforma do edifício-sede do STF será finalizada nesta terça-feira.

“Essa data, o dia da infâmia, 8/1, sem similar na história dessa Suprema Corte, seja durante o Império, enquanto Supremo Tribunal de Justiça, seja durante os 132 anos na República como STF, essa data, 8/1, há de ser relembrada sempre para que nunca mais se repita”, disse na ocasião.

Matéria completa no Metrópoles (metropoles.com)