Na tarde e na noite deste sábado (3/7), movimentos sociais e políticos deram continuidade aos atos de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Todos os estados e o Distrito Federal registraram manifestações, somando mais de 100 cidades.
Pela manhã Goiânia (GO), pessoas foram às ruas no Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Maceió (AL), São Luís (MA), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), João Pessoa (PB), Teresina e Porto Velho (RO) Pela parte da tarde, tiveram início atos em Brasília (DF), São Paulo (SP) e outros capitais.
Por volta das 20h, em São Paulo, já no encerramento do ato, um grupo depredou uma agência do Santander, na rua da Consolação. Para tentar impedir o quebra-quebra, a Polícia Militar paulista usou bombas de efeito moral.
Este é o primeiro ato após o superpedido de impeachment protocolado na última quarta-feira (30/6) na Câmara dos Deputados. As manifestações são a favor do afastamento do mandatário do país do cargo – os participantes também pedem mais vacinas.
Pela segunda vez nas ruas nesta leva de protestos iniciada em 29 de maio, a “bibliotecária e vacinada” Iraci Borges, 69 anos, diz que se sente mal de ficar em casa enquanto brasileiros estão nas ruas para tirar o presidente e o vice, Hamiltom Mourão. “Não adianta nada tirar o Bolsonaro e deixar um militar com a mesma política da matança”, opinou.
Por volta das 16h, manifestantes se concentraram em frente ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios. O grupo carregava faixas de protestos pelas mortes relacionadas à Covid-19 e pedidos de impeachment do presidente Bolsonaro.
Carregando um cartaz de “fora Ladrão”, a jornalista e atriz Carmem Moretzshon, de 60 anos, afirmou que o protesto é importante para mostrar interesse do povo em tirar Bolsonaro do poder.
“O presidente está criando o tempo inteiro factoides para tentar esconder os desvios nas verbas para as vacinas. A corrupção está sendo escancarada e é necessário que o povo mostre apoio pra tirar esse verme daqui”, opinou.
No exterior
Brasileiros que moram no exterior realizaram, neste sábado (3/7), atos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), após o superpedido de impeachment, protocolado na última quarta-feira (30/6), na Câmara dos Deputados. Os manifestantes pedem o impeachment do chefe do Executivo e esforço maior em relação à vacinação contra a Covid-19.
Os protestos foram registrados em ao menos cinco países, além do Brasil. Alemanha, França, Áustria, Suíça e Reino Unido aderiram ao movimento “Fora, Bolsonaro”.
FORA GENOCIDA! Mais uma vez, a Avenida Paulista, gigante, dá seu recado contra Bolsonaro. Vídeo: @MidiaNINJA #3J #3JForaBolsonaro #3JPovoNasRuas pic.twitter.com/NVGpvHaYFf
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) July 3, 2021