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Traficantes da FAB combinaram assassinato de testemunhas

Os suspeitos, também apontados como financiadores do tráfico internacional de cocaína por meio de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), se encontraram, em fevereiro deste ano, com o intuito de planejar o assassinato de duas testemunhas que teriam delatado os

Traficantes da FAB combinaram assassinato de testemunhas

Apesar da mobilização da rede criminosa, os homicídios não chegaram a ocorrer.

Uma mansão localizada no Lago Sul, região nobre de Brasília, serviu de palco para uma reunião macabra de narcotraficantes da capital federal. Os suspeitos, também apontados como financiadores do tráfico internacional de cocaína por meio de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), se encontraram, em fevereiro deste ano, com o intuito de planejar o assassinato de duas testemunhas que teriam delatado os criminosos à Polícia Federal.

A reunião foi convocada após quatro homens serem alvo da Operação Quinta Coluna, deflagrada em 2 de fevereiro pela PF. São eles: o filho de um diplomata italiano, Michelle Tocci, conhecido como Barão do Ecstasy; Marcos Daniel Penna Borja Rodrigues Gama, o Chico Bomba; Augusto César de Almeida Lawal, o Guto; e Márcio Moufarrege, vulgo Macaco.

Os investigados teriam marcado o encontro na casa de Marcos Daniel, um imóvel de luxo avaliado em R$ 4 milhões. A “conferência” do crime ainda contou com a participação de Alexandre Fuão, um amigo do grupo. Na ocasião, os homens debateram o tema e chegaram à conclusão de que ao menos duas pessoas poderiam ter feito denúncias anônimas à corporação federal.