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Travesti modelo diz que perdeu as contas de quantas vezes apanhei na rua

Travestis e transexuais contam como é viver no país que, pelo 13º ano consecutivo, é o que mais mata trans e travestis no mundo

Travesti modelo diz que perdeu as contas de quantas vezes apanhei na rua

Para Odara Soares, uma travesti que trabalha como modelo e influencer em São Paulo, “conviver com a sensação de que querem te matar a todo instante e não poder ir até a padaria comprar pão porque sua presença causa alvoroço e incômodo” é a realidade.

De acordo com dados do Dossiê de Assassinatos e Violências, publicado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), pelo 13° ano consecutivo o Brasil é o país que mata mais pessoas trans e travestis no mundo.

No ano passado, ao menos 140 pessoas transexuais foram assassinadas. No entanto, a subnotificação dos casos de violência de gênero é uma característica relevante deste tipo de crime no Brasil. Não é difícil entender por que as vítimas muitas vezes deixam de registrar oficialmente a violência sofrida, considerando o preconceito imenso que se espalha inclusive nos órgãos públicos, mesmo com série de iniciativas para melhorar esse panorama.

Para Odara Soares, uma travesti que trabalha como modelo e influencer em São Paulo, “conviver com a sensação de que querem te matar a todo instante e não poder ir até a padaria comprar pão porque sua presença causa alvoroço e incômodo” é a realidade.

“Além disso, é mais doido ainda saber que as pessoas te desejam na mesma proporção que te violentam. Afinal, o Brasil é o país que mais agride e mata pessoas trans e travestis, mas também é o que mais consome pornografia trans/travesti do mundo todo”, desabafa a influencer.

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