Uma mulher trans de 33 anos afirma ter sido agredida sem motivos por guardas civis metropolitanos de São Paulo na tarde desta quinta-feira (30/9). A costureira Laurah Cruz relatou ao site Ponte Jornalismo, especializado em coberturas sobre a segurança pública, que buscava doações no Museu da Energia, no centro da capital paulista, quando foi abordada por um guarda.
“Ele chegou perguntando o que era [na sacola], eu falei que era roupa e ele disse que queria ver tudo. Coloquei a sacola no chão e [o guarda] já pisou em cima, jogou o spray de pimenta três vezes na minha cara”, disse ela ao site. “Eu sabendo dos meus direitos, comecei a debater e ele pegou e correu atrás de mim, quase fui atropelada”, completou.
Veja o registro desse momento, registrado por uma testemunha e também divulgado pela Ponte Jornalismo:
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Ela teria então reclamado com outros agentes da GCM. “Fui lá atrás deles para denunciar que o outro estava agindo de forma abusiva, mas já fui empurrada e agredida com o cassetete, que se partiu em três”.
Laurah trabalha como costureira no coletivo Tem Sentimento, que auxilia mulheres da Cracolândia a terem independência financeira.
Outro lado
A Prefeitura de SP informou que “o Comando Geral da Guarda Civil Metropolitana está apurando os fatos e procederá com as medidas disciplinares condizentes”.