Marília Mendonça fez do sofrimento uma arte e se tornou a melhor cantora desta geração. O g1 explica como a sertaneja goiana arrebatou o Brasil com letras e melodias intensas e românticas, antes de morrer aos 26 anos em um acidente de avião no dia 5 de novembro de 2021.
Marília liderou uma reviravolta feminina no mercado sertanejo, que impôs mulheres como protagonistas do estilo até então dominado quase só por homens, a partir de 2016, com o chamado feminejo.
Ela tocava fundo no coração do povo sem nunca subestimar o sentimento popular. Tinha qualidade refinada, nas composições e na interpretação.
E ela foi reconhecida por isso: era amada pelo público e pela crítica. No Brasil que foi ficando cada vez mais dividido, Marília era uma unanimidade.
Marília cantou sobre mulher amante, mulher que trai, corna, cachaceira, prostituta, talarica e não correspondida. Falou para todo mundo ouvir, e ajudou a gente a se entender e se aceitar. De alguma forma, viver como mulher se tornou um pouco mais fácil por causa dela.
Carol Prado, repórter do g1, que entrevistou a cantora no começo da carreira dela, em 2016, quando Marília disse que via a fama ‘como uma cruz a ser carregada’.
“Mulher também trai, bebe, não aguenta homem folgado. Às vezes, pode ser até os mesmos assuntos, mas com uma abordagem diferente, mais feminina. Marília Mendonça, explicando o feminejo, em 2016
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