Os sistemas de saúde da Europa estão sob pressão mais uma vez, desta vez por causa da propagação rápida da variante ômicron do coronavírus no período de festas de final de ano, com grandes números de profissionais adoecidos ou em auto-isolamento e previsões de especialistas de que o pico ainda deve chegar.
Apesar dos estudos iniciais mostrarem um risco mais baixo de doença mais grave ou hospitalização pela ômicron em comparação à variante delta, que era a dominante anteriormente, as redes de saúde de Espanha, Reino Unido e Itália, entre outras, se encontraram em circunstâncias cada vez mais desesperadoras.
O Reino Unido colocou suas principais companhias privadas de saúde em alerta máximo na segunda-feira para oferecerem tratamentos importantes, incluindo cirurgias oncológicas, caso os níveis de hospitalizações ou ausências de funcionários sobrecarreguem os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) na Inglaterra.
O país também começou a destacar funcionários militares para apoiar hospitais na sexta-feira devido ao recorde de casos de Covid-19.