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Biden concede ‘autoridade total’ para alvejar militantes do EI–K, responsáveis por ataques em Cabul

Pelo menos 170 pessoas morreram e outras 1.330 ficaram feridas após os atentados de quinta-feira (26) no aeroporto de Cabul. Treze militares dos EUA estão entre as vítimas fatais, com 15 outros sofrendo ferimentos.

Biden concede 'autoridade total' para alvejar militantes do EI–K, responsáveis por ataques em Cabul

Joe Biden concedeu aos comandantes militares dos EUA autoridade total para atacar os terroristas do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), um ramo do Daesh

O presidente norte-americano Joe Biden concedeu aos comandantes militares dos EUA autoridade total para atacar os terroristas do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), um ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), que atua no Afeganistão e Paquistão, informou a Casa Branca em um comunicado nesta sexta-feira (27).

“Nossos comandantes também atualizaram o presidente [Joe Biden] e a vice-presidente [Kamala Harris] sobre os planos para avançar com os alvos do IE-K.

Os próximos dias desta missão serão o período mais perigoso até agora. O Presidente reafirmou com os comandantes sua aprovação de total autoridade de que precisem para conduzir a operação e proteger nossas tropas, e todos informaram que possuem os recursos que acreditam necessitar para fazê-lo com eficácia”, disse Jen Psaki, secretária de imprensa da Casa Branca.

De acordo com o comunicado, Biden foi informado de que o Exército dos EUA retomou suas operações de evacuação em Cabul, com “milhares de pessoas” sendo transportadas para fora do país “a cada poucas horas” e priorizando a evacuação de cidadãos norte-americanos.

Junto com Biden e o vice-presidente Harris, a reunião desta sexta-feira (27) teria incluído o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Mark Milley, os diretores da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) e do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos EUA, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, e outros altos funcionários, bem como comandantes e diplomatas.