
O Brasil, o segundo com mais mortes pela pandemia no mundo, ultrapassou a marca de 220.000 óbitos confirmados nesta quarta-feira.
Primeira imunização foi num hospital do Queens, na cidade de Nova York. Enfermeira chama-se Sandra Lindsay e dois outros profissionais de saúde no mesmo centro médico serão vacinados na segunda-feira (14).
A primeira imunização contra a COVID-19 no país mais atingido pela doença no planeta aconteceu no Centro Médico Judaico de Long Island, na cidade de Nova York na manhã de segunda-feira (14).
A primeira pessoa a ser vacinada foi uma enfermeira afro-americana chamada Sandra Lindsay que trabalha numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) deste hospital, informou a rede de TV Fox News.
Sandra lida com pacientes da doença há dez meses e é funcionária da Northwell Health, uma rede de saúde integrada sem fins lucrativos que é o maior provedor de saúde e empregador privado do estado de Nova York, com mais de 74 mil funcionários em 2020. A empresa comentou que pretendia vacinar, ainda na segunda-feira (14), dois outros profissionais de saúde no hospital.
A transmissão ao vivo em várias redes de TV do país mostrou Sandra tomando a vacina da farmacêutica norte-americana Pfizer, em colaboração com o laboratório alemão BioNTech, sob aplausos. Inclusive dela mesmo.
Sandra agradeceu a todos pelo que lutam contra a COVID-19 pelo mundo e o esforço de cada pessoa, a ação de cada uma delas para vencer o novo coronavírus.
Sandra comentou que “não sentiu nada diferente”, mas que estava “ótima” e “esperançosa”.
O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, lembrou que pelo menos 75% da população precisa tomar a vacina para vencer o novo coronavírus no país.
O presidente Donald Trump comentou numa posta postagem em rede social.
?Aplicada a primeira vacina. Parabéns, Estados Unidos da América! Parabéns, MUNDO!
A expectativa das autoridades sanitárias do país é que o vírus pare de circular até maio quando termina primavera no Hemisfério Norte.
Segundo a Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos têm 16,258 milhões de infectados. E devem chegar hoje a 300 mil mortos, quase 120 mil a mais do que o Brasil, o segundo país mais afetado pela COVID-19.