O secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, disse no sábado (12) que o caminho diplomático continua aberto no caso da crise ucraniana, mas defendeu a continuidade da saída de diplomatas americanos da Ucrânia.
“Nós determinamos a saída da maioria dos americanos que ainda estão na embaixada dos EUA em Kiev”, disse Blinken após encontro com representantes do Japão e da Coreia do Sul em Honolulu.
“O risco de uma ação militar da Rússia ainda é alto o bastante e a ameaça, iminente o bastante que é o mais prudente a se fazer”, reforçou o chefe da diplomacia americana.
Neste domingo (13), americanos começaram a deixar a província ucraniana de Donetsk, controlada por rebeldes pró-Rússia.
No sábado, os presidentes dos EUA e da Rússia, Joe Biden e Vladimir Putin, conversaram por cerca de uma hora por telefone, mas nenhum dos dois lados anunciou um avanço significativo nas negociações para colocar fim à crise ucraniana.
A crise ocorre porque a Rússia tem aumentado a presença de militares no entorno da Ucrânia. Os Estados Unidos veem esse aumento como um risco de invasão – algo que Moscou nega.
Blinken afirmou, em entrevista coletiva, que ainda há um “caminho aberto” para a diplomacia na crise da Ucrânia.
“Um caminho diplomático para resolver esta crise, uma crise criada pela concentração de forças russas ao redor da Ucrânia, esse caminho diplomático permanece aberto”, disse o secretário de Estado.