O Rei Charles III, sucessor da rainha Elizabeth II, que morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, deve adotar um perfil bem diferente do da mãe, monarca mas longeva da história do Reino Unido que manteve o reinado por 70 anos.
Reportagem da Sputnik revela que, de acordo com a imprensa britânica, ao contrário de sua mãe, que era conhecida por manter suas opiniões pessoais em sigilo, o novo rei não esconde quais as causas que realmente importam para ele.
Charles é um ambientalista de longa data e busca chamar atenção para o tema. Ao moldar seu papel como herdeiro, ele dedicou seu tempo a algumas das questões sociais mais importantes do nosso tempo, construindo relacionamentos inter-religiosos, defendendo a causa das mudanças climáticas e tornando-se uma das figuras mais respeitadas do mundo em questões ambientais.
Como rei, ele terá encontros semanais com o primeiro-ministro, assim como reuniões onde terá o direito de ser consultado, de encorajar e mesmo de alertar. Cada palavra sua será examinada, para garantir que, como monarca constitucional, ele permaneça politicamente neutro, escreve o portal Sky News.
Ao longo de sua vida como princípio, Charles acumulou polêmicas, sobretudo pelo seu casamento fracassado, seguido pela morte da princesa Diana.
Charles e Diana tiveram o primeiro filho, William, em junho de 1982, seguido pelo segundo, Harry, que nasceu em setembro de 1984. Ele estabeleceu um precedente ao ser o primeiro pai real a estar presente no nascimento de seus filhos.