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Dólar sobe e fecha a R$ 5,99 após tarifa de 104% dos EUA à China; bolsa cai

O índice japonês Nikkei subiu 6,03% em Tóquio, a 33.012,58 pontos, seu melhor desempenho diário desde 6 de agosto do ano passado. Já o Hang Seng avançou 1,51% em Hong Kong, a 20.127,69 pontos, revertendo apenas uma fração da drástica

Dólar sobe e fecha a R$ 5,99 após tarifa de 104% dos EUA à China; bolsa cai

Dólar disparou nesta terça-feira (8), com a aversão ao risco, enquanto investidores retiravam dinheiro em busca de ativos mais seguros.

O dólar disparou na sessão desta terça-feira (8), com a aversão ao risco, enquanto investidores retiravam dinheiro em busca de ativos mais seguros. O Brasil sofreu mais, por sua proximidade com a China, que deve ser fortemente impactada pelas tarifas de Donald Trump.

Ao fim do pregão, a moeda norte-americana registrava alta de 1,49%, cotada a R$ 5,9985. A divisa chegou a bater R$ 6 na máxima. Já o Ibovespa opera em queda de 1,34%, aos 123,9 mil pontos. Nas ações, a Vale despenca mais de 3% no pregão.

Os Estados Unidos confirmaram, na tarde desta terça-feira (8), que aplicará uma nova tarifa contra a China.

A medida ocorre após o gigante asiático não cumprir o pedido do presidente donald Trump de voltar atrás com as taxas retaliatórias de 34% anunciadas na semana passada.

Pelo mundo, as bolsas se recuperaram. Nos Estados Unidos, os índices dispararam com maiores expectativas de um acordo comercial.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça, recuperando-se parcialmente dos tombos que sofreram no pregão anterior em meio a preocupações com os efeitos do tarifaço do governo Trump, embora as tensões comerciais persistam.

O índice japonês Nikkei subiu 6,03% em Tóquio, a 33.012,58 pontos, seu melhor desempenho diário desde 6 de agosto do ano passado. Já o Hang Seng avançou 1,51% em Hong Kong, a 20.127,69 pontos, revertendo apenas uma fração da drástica queda de cerca de 13% que sofreu ontem.

Na Europa, as bolsas também operam em alta na manhã desta terça, após acumularem perdas nos quatro pregões anteriores. Por volta das 10h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 3,54%, a 490,78 pontos. Na segunda (7), o índice caiu cerca de 4,5%, atingindo o menor patamar desde janeiro de 2024.

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