Os bombardeios fizeram 7.326 vítimas, incluindo 3.038 menores de idade, desde 7 de outubro. Outras 18.967 pessoas ficaram feridas. Entre os israelenses, a contagem chega a 1,4 mil mortos. N
A ala militar do Hamas, as Brigadas Qassam, disse nesta sexta-feira (27) que seus combatentes estão envolvidos em um confronto com as Forças de Defesa de Israel (IDF) perto de Beit Hanoun, no nordeste da Faixa de Gaza, que fica entre o território israelense, na Ásia, e o Egito, na África. O porta-voz das IDF, Daniel Hagari, disse que o exército está expandindo suas operações terrestres na Faixa de Gaza.
“As Brigadas Qassam estão resistindo à incursão do exército israelense em Beit Hanoun e a leste de Bureij, e há violentos confrontos no terreno”, disse a ala militar em um comunicado, conforme a agência Sputnik.
De acordo com estatísticas divulgadas nesta sexta-feira (27) pelo Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, os bombardeios fizeram 7.326 vítimas, incluindo 3.038 menores de idade, desde 7 de outubro. Outras 18.967 pessoas ficaram feridas. Entre os israelenses, a contagem chega a 1,4 mil mortos. Nesta sexta, Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou resolução que pede trégua humanitária em Gaza.
O governo israelense, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmou ter sido atacado no dia 7 da Faixa de Gaza por integrantes do Hamas, grupo que nasceu nos anos 80 e é uma das principais organizações islâmicas. A maioria dos membros da organização é sunita, que representa cerca de 90% dos muçulmanos e, segundo esta corrente de pensamento, o califa – chefe de Estado e sucessor de Maomé (570-632), deveria ser eleito pelos muçulmanos.
O Hezbollah também entrou no conflito e atacou Israel. O grupo é libanês, de maioria xiita, e surgiu durante a ocupação israelense do Sul do Líbano nos anos 1980 e 1990. Para os adeptos desta corrente, o profeta e sucessor legítimo deveria ser Ali (601-661), genro de Maomé.
Atualmente, palestinos ocupam Gaza, a Cisjordânia e dizem ter Jerusalém Oriental como a capital do seu povo. As tentativas de delimitações de fronteiras ainda geram conflitos naquela região. Também envolvem principalmente países como Estados Unidos, países europeus, Rússia (Europa), China (Ásia), além de nações do Oriente Médio.
