A Grécia instalou uma cerca de 40 km e um sistema de vigilância em sua fronteira com a Turquia. O objetivo é impedir a entrada de refugiados afegãos.
“Não podemos esperar, passivamente, pelo possível impacto. Nossas fronteiras permanecerão invioláveis”, declarou o ministro de proteção ao cidadão da Grécia, Michalis Chrisochoidis.
As declarações do ministro grego vão ao encontro do governo da Turquia, que convocou os países europeus a assumir a responsabilidade pelos migrantes afegãos.
“Uma nova onda de migração é inevitável se as medidas necessárias não forem tomadas no Afeganistão e no Irã”, declarou o primeiro-ministro da Turquia, Recep Erdogan.
A presidenta da União Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou neste sábado (21) que o bloco não reconhece o regime do Talibã.
No entanto, o órgão declarou que mantém contato apenas operacional com o grupo viabilizar a retirada de cidadãos do Afeganistão.
A declaração de Leyan foi dada durante a visita de um centro criado pelo governo da Espanha, na base área militar de Torrejón, para receber pessoas que deixarem o território afegão.
“Não há negociações políticas com o Talibã e não há reconhecimento do Talibã”, declarou a líder da União Europeia.
“O 1 bilhão de euros reservado pela União Europeia para os próximos sete anos para ajudar no desenvolvimento está vinculado a condições estritas: respeito aos direitos humanos, bom tratamento de minorias e respeito pelos direitos de mulheres e meninas”, afirmou Leyen.