
A guerra, iniciada em 24 de fevereiro com a invasão russa, está prestes a completar um mês. Serviços de inteligência das superpotências mundiais monitoram os desdobramentos do conflito no Leste Europeu. Há discrepâncias até mesmo em dados de aliados.
Mortos, feridos, quantidade de cidades atingidas, baixas militares, mísseis disparados. Informações como essas são essenciais para contabilizar o drama humano e saber a proporção que o conflito tem.
O recrudescimento dos bombardeios, contudo, impede que a mensuração seja feita. Na prática, ocorre um “apagão de dados”. Com isso, o mundo tenta frear a investida militar russa sem conhecer seu real tamanho.
Quantas pessoas morreram na guerra? Qual lado está vencendo? Com segurança, ninguém sabe dizer. Além do embate militar, Moscou e Kiev protagonizam uma guerra de informações, narrativas e versões.
O problema é ampliado pois números antagônicos são apresentados pelos governos de Rússia e Ucrânia. Aliado a isso, os poucos dados divulgados não têm sido verificados de forma independente.
Normalmente, agências humanitárias, organizações internacionais e veículos de comunicação fazem esse trabalho. Com o aumento da violência, a maior parte desses atores deixou o país.
A guerra, iniciada em 24 de fevereiro com a invasão russa, está prestes a completar um mês. Serviços de inteligência das superpotências mundiais monitoram os desdobramentos do conflito no Leste Europeu. Há discrepâncias até mesmo em dados de aliados.
Na última sexta-feira (18/3), por exemplo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu que não há atualizações sobre quantas pessoas foram mortas em Mariupol.
A cidade, uma das que estão há mais tempo sitiadas, recebeu bombardeios contra uma maternidade e um teatro que servia de abrigo, e continua a ser impiedosamente atacada.