Emmanuel Macron, condecorará o cacique Raoni Metuktire com a Legião de Honra, a mais alta distinção da França, em reconhecimento à sua luta pela preservação da Amazônia e cultura dos povos originários.
Durante sua viagem oficial à América Latina, o presidente francês, Emmanuel Macron, condecorará o cacique Raoni Metuktire com a Legião de Honra, a mais alta distinção da França, em reconhecimento à sua luta pela preservação da Amazônia e cultura dos povos originários. A cerimônia ocorrerá em Belém, no Pará, onde Raoni receberá a ordem no grau de oficial. Este evento marca o início da visita de Macron ao Brasil, que será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e incluirá paradas no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, de 26 a 28 de março. As informações são da agência AFP.
Macron, que já se encontrou com Raoni em outras ocasiões, como no Palácio do Eliseu, em Paris, para discutir a proteção das florestas e direitos dos povos indígenas, terá uma agenda centrada na preservação ambiental, na promoção do desenvolvimento econômico local, e no fortalecimento da cooperação bilateral entre França e Brasil. A Guiana Francesa, território da França na Amazônia, destaca a importância da região para ambos os países.
Após a cerimônia em Belém, Lula e Macron visitarão a Ilha do Combu e comunidades locais, enfocando o bioma amazônico e a cooperação em defesa, evidenciada pelo lançamento do terceiro submarino do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) em Itaguaí. Sem a presença de Lula, Macron seguirá para São Paulo para abrir o Instituto Pasteur e participar do Fórum Econômico Brasil-França, buscando reforçar os laços comerciais e de investimento entre os dois países. Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, estará presente no evento
A visita se encerrará em Brasília, onde está prevista uma reunião bilateral e a assinatura de atos, com expectativa de mais de uma dezena de acordos bilaterais, incluindo protocolos de intenções de investimentos de R$ 100 milhões entre o BNDES, o Banco da Amazônia e a AFD, além da discussão sobre o Centro Franco-Brasileiro de Biodiversidade Amazônica.
