Após ataques aéreos realizado pela Força Aérea Israelense em diversos pontos do Líbano e contra estruturas do grupo rebelde Houthis, no Iêmen, o Ministério da Saúde do Líbano informou, neste domingo (29/9), que 105 pessoas foram mortas e 359 ficaram feridas na última série de ataques no país.
Os ataques mortais ocorreram nas últimas 24 horas em cidades e vilas no sul do Líbano, Bekaa, Baalbek-Hermel e nos subúrbios ao sul de Beirute.
Os militares israelenses confirmaram novos ataques neste domingo, incluindo em Dahiyeh, um subúrbio ao sul da capital, Beirute, e no Vale de Bekaa, no nordeste do Líbano.
Na manhã deste domingo, como resposta aos ataques recentes dos Houthis, grupo aliado ao Irã, contra Israel, as forças israelenses atacaram o Iêmen a 1.800 km do Estado de Israel.
“Hoje [domingo], durante uma extensa operação aérea baseada em inteligência, dezenas de aeronaves da IAF – incluindo caças, aeronaves de reabastecimento aéreo e aeronaves de inteligência atingiram alvos militares pertencentes ao regime terrorista Houthi nas áreas de Ras Isa e Hudaydah do Iêmen. Os alvos incluíam usinas de energia e um porto marítimo usado para importar petróleo, que foram usados ??pelo regime terrorista Houthi para transferir armas iranianas para a região, além de suprimentos militares e petróleo”, disse a Força Aérea Israelense.
Morte de outro líder do Hezbollah
O Exército de Israel informou ter matado outro membro da cúpula do Hezbollah, o comandante da unidade de Segurança Preventiva, Nabil Qaouk. A ofensiva ocorreu na madrugada de sábado (28/9) para domingo (29/9), no subúrbio de Beirute, no Líbano. Segundo os militares, o homem integrava o conselho central da organização.
Na sexta-feira (27/9), uma ação de Israel matou o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah. O corpo do líder foi recuperado “intacto”, de acordo com informações da agência de notícias Reuters. Fontes disseram à agência que o corpo não apresentava ferimentos, e a causa da morte aparenta ser um traumatismo contundente, resultado da força da explosão.
Segundo as Forças de Segurança de Benjamin Netanyahu, outros 20 membros do grupo foram “eliminados” no ataque. O bombardeio mirou uma base da organização que, segundo o Exército israelense, estava localizada próxima a prédios civis e escolas das Nações Unidas (ONU).