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Número de mortes pela Ômicron é “mais do que trágico”, diz OMS

Meio milhão de mortes por Covid-19 foram registradas no mundo desde a detecção da variante, mesmo com vacinação

Número de mortes pela Ômicron é “mais do que trágico”, diz OMS

No Brasil, a chegada da Ômicron levou a uma explosão de casos no início de 2022, que veio acompanhada da sobrecarga a sistemas de saúde, com volta da escassez de leitos de UTI em diversas cidades. Também é creditado à Ômicron o aumento no número de mortes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou o número de mortes pela variante Ômicron “mais do que trágico”. Desde a detecção da variante, meio milhão de mortes por Covid-19 foram registradas no mundo. A declaração foi feita em encontro pelas redes sociais nessa terça-feira (8/2).

“Enquanto todos diziam que a Ômicron era mais leve, não percebiam que meio milhão de pessoas morriam desde que a variante foi detectada”, observou o gerente de incidentes da OMS, Abdi Mahamud. “Na era das vacinas eficazes, meio milhão de pessoas morrem, isso é realmente algo mais do que trágico”, pontuou.

A Ômicron foi descoberta no fim de novembro de 2021, na África do Sul, e rapidamente se espalhou pelo mundo. Ela é tida pelas autoridades sanitárias como extremamente transmissível, apesar de ser menos agressiva que a variante Delta. Ainda assim, a grande capacidade de transmissão tem levado a um grande número de óbitos.

No Brasil, a chegada da Ômicron levou a uma explosão de casos no início de 2022, que veio acompanhada da sobrecarga a sistemas de saúde, com volta da escassez de leitos de UTI em diversas cidades. Também é creditado à Ômicron o aumento no número de mortes.

Na terça-feira, o Brasil registrou 1.189 mortes provocadas pela Covid-19. Com isso, a média de óbitos diários subiu para 820 — a maior desde 19 de agosto de 2021. O número representa uma alta de 124% em relação ao verificado há 14 dias.