
Sigmon parecia calmo antes da execução, acenou para seu advogado e fez suas últimas declarações. Após um momento de silêncio, os disparos foram efetuados, deixando sangue visível e um buraco em seu peito.
Um condenado à morte foi executado por fuzilamento nesta sexta-feira (7) na Carolina do Sul, EUA. Foi a primeira vez em quase 15 anos que esse método foi usado no país e a quarta desde a reintrodução da pena capital em 1976.
Brad Sigmon, 67 anos, foi declarado morto às 18h08 no horário local. Ele foi amarrado a uma cadeira, com um alvo sobre o coração e um capuz cobrindo o rosto. Três atiradores dispararam balas projetadas para se estilhaçarem ao atingir os ossos.
Sigmon parecia calmo antes da execução, acenou para seu advogado e fez suas últimas declarações. Após um momento de silêncio, os disparos foram efetuados, deixando sangue visível e um buraco em seu peito.
A execução ocorreu após a Suprema Corte estadual negar um pedido de adiamento feito pela defesa. O governador também recusou conceder clemência. A última refeição de Sigmon incluiu frango frito, purê de batata, feijão verde e cheesecake.
Ele foi condenado por assassinar os pais de sua ex-namorada com um taco de beisebol após ser expulso do trailer onde morava. Depois, tentou sequestrar e matar a ex-companheira, mas ela conseguiu escapar.
Nos últimos anos, o pelotão de fuzilamento tem sido debatido como um método de execução supostamente mais “humano”, em comparação à cadeira elétrica ou injeção letal, que pode causar sofrimento prolongado.
O último prisioneiro executado dessa forma nos EUA foi Ronnie Gardner, em 2010, no estado de Utah.