Os russos alegaram que mataram cinco ucranianos porque eles tentavam fazer um “reconhecimento diversivo” na região a bordo de dois veículos de infantaria. As informações são de agências de notícias russas.
Militares da Rússia afirmaram nesta segunda-feira (21/2) que impediram um grupo de violar a fronteira do país a partir do território da Ucrânia. Os russos alegaram que mataram cinco ucranianos porque eles tentavam fazer um “reconhecimento diversivo” na região a bordo de dois veículos de infantaria. As informações são de agências de notícias russas.
A Ucrânia, porém, declarou que a afirmação é falsa e que nenhuma força do país estava presente na região de Rostov, onde o incidente teria ocorrido.
De acordo com a agência de notícias Interfax, os integrantes da força militar russa declararam que veículos armados ucranianos, que adentraram o território da Rússia, foram destruídos. O comunicado apontava o grupo como sabotadores e informou que o incidente ocorreu na cidade de Mityakinskaya, na região de Rostov, às 6h locais (0h em Brasília).
A agência FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia), por sua vez, alertou sobre um obus disparado do território da Ucrânia que destruiu um posto de fronteira russo na mesma região apontada pelos militares, mas não houve mortos nem feridos.
Diante das acusações, o principal líder de segurança da Ucrânia, Oleksiy Danilov, declarou que o país não ataca civis.
Grupos separatistas rebeldes pró-Rússia atuam na região do leste da Ucrânia desde 2014. Na semana passada, eles trocaram acusações de ataques com o governo do país. De acordo com Monitores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), no último sábado (19/2), houve mais de 1.500 registros de violações de cessar-fogo em 24 horas no leste separatista, o que representa um recorde neste ano.
