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Rússia extraditará bolsonarista acusado de incendiar sede do Porta dos Fundos

Justiça em Moscou determinou Eduardo Fauzi seja devolvido às autoridades brasileiras para ser julgado por crime cometido em 2019. Ele foi localizado no exterior em 2020 e segue preso

Rússia extraditará bolsonarista acusado de incendiar sede do Porta dos Fundos

O crime aconteceu na véspera de Natal de 2019, num imóvel que fica bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Câmeras de segurança flagraram um grupo de cinco pessoas, com os rostos cobertos, arremessando coquetéis molotov contra a fachada da produtora.

Justiça da Rússia autorizou a extradição empresário e economista Eduardo Fauzium bolsonarista acusado de ter lançado bombas incendiárias contra a sede da produtora do humorístico Porta dos Fundos, em dezembro de 2019. Ele está detido em Moscou, para onde fugiu após o crime, desde 2020, quando foi localizado por agentes de segurança russos que cumpriam um mandado expedido contra o brasileiro pela Interpol.

O crime aconteceu na véspera de Natal de 2019, num imóvel que fica bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Câmeras de segurança flagraram um grupo de cinco pessoas, com os rostos cobertos, arremessando coquetéis molotov contra a fachada da produtora. O único que não ocultou sua identidade foi Fauzi, que passou então a ser procurado pela polícia. Ele responde na Justiça Federal pelo crime de Terrorismo.

Desaparecido, o acusado só reapareceu quase um ano depois, do outro lado do mundo, já sob custódia da polícia russa, que afirmam tê-lo localizado por meio de um alerta emitido pela Interpol. As autoridades de Moscou afirmam que Fauzi permanece preso todo esse tempo numa penitenciária federal nos arredores da capital do maior país do mundo.

Ainda não há data marcada para a Rússia entregar formalmente o prisioneiro brasileiro que está sob sua tutela. No entanto, em casos do tipo, uma equipe de policiais brasileiros vai até a nação estrangeira e, com uma antecedência de horas em relação ao voo de retorno para o Brasil, recebe a custódia do procurado das mãos de autoridades locais.

A Justiça brasileira já determinou que, assim que chegar ao país, Fauzi seguirá para a penitenciária José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde seguirá preso até o julgamento.