A Rússia ocupou o segundo lugar no número de aeronaves de combate no mundo, com os Su-27, Su-30, construídos na base de Su-27, MiG-29, Su-25 e Su-24 ocupando a segunda, quinta, sétima e décima posições no ranking, respectivamente.
Pelo menos cinco aviões militares russos estão entre os dez aviões de combate mais populares do mundo, de acordo com a classificação das Forças Aéreas Mundiais 2021 publicada no ranking Flight International do Reino Unido, realizado em parceria com a empresa de aviação brasileira Embraer.
Os aviões de combate russos Su-27 e Su-30 (unidos no ranking devido a suas semelhanças), com 1.057 aeronaves ativas e correspondendo a 7% das forças aéreas de combate globais, ocuparam a segunda posição mundial das aeronaves mais ativas na luta aérea, superados apenas pelo F-16 norte-americano, que tem 2.267 caças em serviço atualmente, ou 15% da fatia global.
O caça MiG-29, projetado durante o período soviético, ficou em quinto lugar, tendo 817 caças espalhados pelo mundo, ou 6% de todos os aviões de combate mundiais.
Os aviões de combate Su-25 e Su-24 ficaram em sétimo e décimo lugares, respectivamente, compreendendo cada um 3% das aeronaves de combate globalmente.
No total, o relatório estimou a frota aérea russa no mundo em 4.143 unidades, ou 8% de todas as aeronaves de combate. Por sua vez, os EUA compõem 13.232 aviões, ou 25% de todas as aeronaves. O ranking dos dez países com maiores frotas aéreas de combate é o seguinte:
EUA 13.232 (25%)
Rússia 4.143 (8%)
China 3.260 (6%)
Índia 2.119 (4%)
Coreia do Sul 1.581 (3%)
Japão 1.480 (3%)
Paquistão 1.364 (2%)
França 1.057 (2%)
Turquia 1.056 (2%)
Egito 1.053 (2%)
Brasil na indústria
O relatório menciona também os rankings de outros tipos de aeronaves, como as especiais, nas quais o Brasil ocupa o sétimo lugar, com 40 aviões e 2% de todas as existentes mundialmente. Essa tabela também é liderada pelos EUA, com 749 aviões e uma fatia de 38%. Brasil também aparece no quinto lugar das aeronaves de transporte, com 124 aviões e uma proporção total de 3%, e em que os EUA ocupam o primeiro lugar, com 941 aviões e 22% de toda a frota mundial desse tipo.
No total, a América Latina registrou uma queda anual de 3% no número de aeronaves ativas, a maior em todo o mundo.