O presidente Lula (PT) adotou um tom conciliador, mas não perdeu a oportunidade de mandar um recado contundente ao governo dos Estados Unidos em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia.
“Eu tenho uma tese que eu já defendi com o (Emmanuel) Macron, com o (Olaf) Scholz da Alemanha, com o (Joe) Biden, e ontem discutimos longamente com Xi Jinping. Ou seja, é preciso que se constitua um grupo de países disposto a encontrar um jeito de fazer a paz. Ou seja, eu conversei isso com os europeus, conversei isso com os americanos e conversei ontem. Ou seja, quem é que não está na guerra que pode ajudar a acabar com essa guerra? Somente quem não está defendendo a guerra e que pode criar uma comissão de países e discutir o fim dessa guerra”, disse Lula.
“É preciso ter paciência para conversar com o presidente da Rússia, é preciso ter paciência para conversar com o presidente da Ucrânia, mas é preciso, sobretudo, convencer os países que estão fornecendo armas e incentivando a guerra a pararem, porque eu acho que, quando se começa uma briga – a gente fala em guerra, mas poderia ser uma briga de rua, poderia ser uma greve – é preciso começar e saber como parar. E muitas vezes a gente não sabe como parar. E acho que nós estamos numa situação em que acho que os dois países estão com dificuldades de tomar decisões. Se os dois países estão com problema de tomar decisões, eu acho que é preciso que terceiros países que mantenham relação com os dois criem as condições de termos paz no mundo. Nós não precisamos de guerra. Eu acho que isso foi possível nessa conversa, a gente aprofundar”, destacou o presidente brasileiro.
“Eu acho que a China tem um papel muito importante, eu continuo reiterando que a China possivelmente tenha o papel mais importante. Agora, outro país importante é os Estados Unidos. É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz para a gente poder convencer o (Vladimir) Putin e o (Volodimir) Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando por enquanto aos dois. Eu acho que é possível”, ressaltou.
Ao mesmo tempo, Lula apontou a dificuldade para o êxito de sua proposta. “Não é uma coisa fácil. Vocês sabem que uma briga entre família é muito difícil, quando ela começa a gente não sabe como ela termina. E uma guerra é a mesma coisa, sabe? É preciso, agora, paciência, é preciso encontrar no mundo países que estejam dispostos. O Brasil está disposto. A China está disposta. Temos que procurar outros aliados e negociar com as pessoas que podem ajudar nessa paz. Nesse instante, eu acho que é preciso a União Europeia e os Estados Unidos terem boa vontade, o Putin ter boa vontade, o Zelensly ter boa vontade para a gente poder voltar a ter paz no mundo”.
“Eu acho que a China tem um papel muito importante, eu continuo reiterando que a China possivelmente tenha o papel mais importante. Agora, outro país importante é os Estados Unidos. É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz para a gente poder convencer o (Vladimir) Putin e o (Volodimir) Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando por enquanto aos dois. Eu acho que é possível”, ressaltou.
Ao mesmo tempo, Lula apontou a dificuldade para o êxito de sua proposta. “Não é uma coisa fácil. Vocês sabem que uma briga entre família é muito difícil, quando ela começa a gente não sabe como ela termina. E uma guerra é a mesma coisa, sabe? É preciso, agora, paciência, é preciso encontrar no mundo países que estejam dispostos. O Brasil está disposto. A China está disposta. Temos que procurar outros aliados e negociar com as pessoas que podem ajudar nessa paz. Nesse instante, eu acho que é preciso a União Europeia e os Estados Unidos terem boa vontade, o Putin ter boa vontade, o Zelensly ter boa vontade para a gente poder voltar a ter paz no mundo”.