
“Se ele tiver mais 10%, distribuindo dinheiro, pagando Auxílio Brasil, com a capilaridade do centrão, ele está no segundo turno, que é o que ele quer. E aí no segundo turno é tudo ou nada, naquela cantilena já conhecida: ‘Lula é comunista’, ‘o país vai ser dominado pelos chineses’, etc”,disse.
O cientista político e professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp) Fernando Abrucio avaliou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que a eleição presidencial de 2022 será decidida em um segundo turno entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro. Com o ex-presidente liderando todas as pesquisas de intenção de voto, Abrucio avalia que “o grande medo do Bolsonaro hoje é o Lula ganhar no primeiro turno”.
Segundo ele,a possibilidade de Bolsonaro chegar ao segundo turno “ é mais tranquila do que muitos imaginam. É preciso dizer que, caso ele ganhe a eleição, será por uma margem estreita. Para Abrucio, o ex-capitão deverá fazer uma campanha focada na pauta de costumes. “É um dos poucos argumentos do Bolsonaro que sobraram. Com essa linha, ele consegue manter uma quantidade de cristãos que se soma aos conservadores e armamentistas, totalizando algo em torno de 15%. Esse bolsonarismo raiz é o que ainda segura o presidente”,completou..
“Se ele tiver mais 10%, distribuindo dinheiro, pagando Auxílio Brasil, com a capilaridade do centrão, ele está no segundo turno, que é o que ele quer. E aí no segundo turno é tudo ou nada, naquela cantilena já conhecida: ‘Lula é comunista’, ‘o país vai ser dominado pelos chineses’, etc”,disse.
O cientista político e professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp) Fernando Abrucio avaliou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que a eleição presidencial de 2022 será decidida em um segundo turno entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro. Com o ex-presidente liderando todas as pesquisas de intenção de voto, Abrucio avalia que “o grande medo do Bolsonaro hoje é o Lula ganhar no primeiro turno”.
Segundo ele,a possibilidade de Bolsonaro chegar ao segundo turno “ é mais tranquila do que muitos imaginam. É preciso dizer que, caso ele ganhe a eleição, será por uma margem estreita. Para Abrucio, o ex-capitão deverá fazer uma campanha focada na pauta de costumes. “É um dos poucos argumentos do Bolsonaro que sobraram. Com essa linha, ele consegue manter uma quantidade de cristãos que se soma aos conservadores e armamentistas, totalizando algo em torno de 15%. Esse bolsonarismo raiz é o que ainda segura o presidente”,completou..
“Se ele tiver mais 10%, distribuindo dinheiro, pagando Auxílio Brasil, com a capilaridade do centrão, ele está no segundo turno, que é o que ele quer. E aí no segundo turno é tudo ou nada, naquela cantilena já conhecida: ‘Lula é comunista’, ‘o país vai ser dominado pelos chineses’, etc”,disse.