
Manaus é das capitais mais atingidas pela Covid-19 no Brasil. Em janeiro, o sistema de saúde entrou em colapso e faltou oxigênio para os pacientes. Segundo Carlos Almeida Filho (sem partido), vice-governador do Amazonas, o alinhamento do governador Wilson Lima (PSC) com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi um dos principais motivos para o caos na cidade. Em entrevista à coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, o vice-governador do Amazonas afirmou que o estado adotou a estratégia da imunidade de rebanho, acreditando que a contaminação generalizada da população faria com que todos adquirissem anti-corpos. “A estratégia foi mostrar alinhamento [com Bolsonaro]. Uma coisa era clara, a política era de afirmar que se tinha uma imunidade de rebanho. O que acabou acontecendo foi um laboratório, a P1 [variante do coronavírus] encontrou um ambiente adequado”, disse Almeida Filho. Em relação a falta de oxigênio, ele colocou a responsabilidade no governo estadual, pois demorou para acionar o presidente e o Ministério da Saúde. O pedido de ajuda aconteceu apenas com o cenário “era de terra arrasada”. Denúncias contra o governo do Amazonas Em 26 de abril, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou à Justiça o governador do Amazonas, o vice-governador e mais outras 16 pessoas por um suposto envolvimento num esquema de corrupção durante o combate a pandemia da Covid-19 no estado. Segundo a denúncia, esse envolvimento teria causado um prejuízo superior a R$ 2 milhões aos cofres públicos. A suspeita principal é de desvio de dinheiro para a compra de respiradores. A PGR enquadrou todos os acusados no crime de organização criminosa voltada à prática de crimes diversos, sobretudo dispensa indevida de licitação, fraude à licitação e peculato.
Manaus é das capitais mais atingidas pela Covid-19 no Brasil. Em janeiro, o sistema de saúde entrou em colapso e faltou oxigênio para os pacientes. Segundo Carlos Almeida Filho (sem partido), vice-governador do Amazonas, o alinhamento do governador Wilson Lima (PSC) com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi um dos principais motivos para o caos na cidade.
Em entrevista à coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, o vice-governador do Amazonas afirmou que o estado adotou a estratégia da imunidade de rebanho, acreditando que a contaminação generalizada da população faria com que todos adquirissem anti-corpos.
“A estratégia foi mostrar alinhamento [com Bolsonaro]. Uma coisa era clara, a política era de afirmar que se tinha uma imunidade de rebanho. O que acabou acontecendo foi um laboratório, a P1 [variante do coronavírus] encontrou um ambiente adequado”, disse Almeida Filho.
Em relação a falta de oxigênio, ele colocou a responsabilidade no governo estadual, pois demorou para acionar o presidente e o Ministério da Saúde. O pedido de ajuda aconteceu apenas com o cenário “era de terra arrasada”.
Denúncias contra o governo do Amazonas
Em 26 de abril, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou à Justiça o governador do Amazonas, o vice-governador e mais outras 16 pessoas por um suposto envolvimento num esquema de corrupção durante o combate a pandemia da Covid-19 no estado.
Segundo a denúncia, esse envolvimento teria causado um prejuízo superior a R$ 2 milhões aos cofres públicos. A suspeita principal é de desvio de dinheiro para a compra de respiradores.
A PGR enquadrou todos os acusados no crime de organização criminosa voltada à prática de crimes diversos, sobretudo dispensa indevida de licitação, fraude à licitação e peculato.