O cabo da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) Robert Bruno Moreira Farias, lotado na 9ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), e o sargento da Marinha do Brasil, Adriano Macedo Vasconcellos Fernandes, 33 anos, morreram neste sábado (3), durante uma confusão que ocorreu na saída de uma boate, localizada na rua Barão de Indaiá, no conjunto Parque das Laranjeiras, bairro Flores, zona Centro-Sul de Manaus.
De acordo com informações da Polícia Civil, após uma discussão generalizada na saída da casa noturna, por volta de 5h30, Robert deu um soco e um tiro na nuca de Adriano, que morreu na hora.
Segundo a polícia, o militar Alexandre Avelino Medeiros sacou a arma e atirou contra o cabo da PM, que foi levado ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, no bairro Adrianópolis, também na zona Centro-Sul, e faleceu por volta de 10h40, devido a um tiro nas costas que levou.
Alexandre Avelino foi preso por policiais militares e autuado por homicídio em um Distrito Integrado de Polícia (DIP). Em um vídeo divulgado pela PM, o suspeito afirmou que os crimes ocorreram por conta de uma situação “besta” e de “nego bombado”.
“Eu não tenho nada a ver com a situação. Meu colega morreu e não tem nada a ver com a situação. Eu tentei apaziguar a situação de nego bombado de ombro com o outro. Eles apertaram a mão e começou a rolar tiro”, disse Avelino.
O caso foi registrado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Os corpos de Robert e Adriano foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.
A Polícia Militar do Amazonas esclarece que legislação federal garante ao policial o porte de armas mesmo fora de serviço, uma vez que o uso do armamento é inerente à sua função. Quanto ao caso específico, a Diretoria de Justiça e Disciplina irá instaurar uma sindicância para investigar a conduta dos envolvidos na ocorrência. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).