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Chefe do PCC em Santos é último procurado por ataque a PMs, diz polícia

Após o ataque, os homens fugiram para o Morro de São Bento e a PM iniciou buscas na área. Durante a operação, um dos suspeitos foi morto e uma arma foi encontrada com ele. Segundo o delegado, é a mesma

Chefe do PCC em Santos é último procurado por ataque a PMs, diz polícia

Rogério Nascimento Nunes, conhecido como “Assombrado”, é, segundo a investigação, chefe do setor de “disciplina” do tráfico no morro do São Bento.

A Polícia Civil de Santos procura um homem apontado como chefe do PCC em Santos por suposta participação no ataque a uma viatura da PM, na última terça-feira (1º), que deixou uma soldada ferida.

Rogério Nascimento Nunes, conhecido como “Assombrado”, é, segundo a investigação, chefe do setor de “disciplina” do tráfico no morro do São Bento.

“Nada com relação a crimes acontece sem o aval dele”, diz o delegado seccional de Santos, Rubens Eduardo Barazal.

Conforme o apurado pela polícia, Assombrado estava com outros três homens no carro que se aproximou e efetuou disparos contra a viatura da PM no bairro de Campo Grande.

Após o ataque, os homens fugiram para o Morro de São Bento e a PM iniciou buscas na área. Durante a operação, um dos suspeitos foi morto e uma arma foi encontrada com ele. Segundo o delegado, é a mesma arma que aparece em um vídeo que teria sido feito pelo suspeito horas antes do ataque aos PMs.

Os outros dois suspeitos pelo ataque foram presos em outras regiões de Santos. Pela linha de investigação da Polícia, Assombrado seria então o último suspeito pelo ataque que segue sendo procurado.

A investigação chegou até Assombrado após a polícia encontrar a HRV que teria sido usada no ataque. Nela, foram encontradas as digitais de quatro pessoas: os dois homens presos, o suspeito morto e a de Assombrado.

Além disso, no vídeo encontrado no celular do suspeito morto pela PM, é possível identificar pelo menos quatro pessoas no carro.

Segundo Barazal, Assombrado é velho conhecido da polícia em Santos. Ele é acusado pela morte do policial civil Marcelo Cassola, executado em agosto de 2022. Há uma prisão temporária decretada contra Assombrado pelo caso. Ele já é considerado foragido e procurado pela polícia desde então, e as buscas devem ser intensificadas agora.