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Depois da execução L7, “Batoré é executado na Compensa

Cerca de seis viaturas da Polícia Militar estão no local do crime. Ainda não há informações se a morte tem ligação com a execução do traficante L7, filho do narcotraficante Zé Roberto da Compensa.

Depois da execução L7, "Batoré é executado na Compensa

Cerca de seis viaturas da Polícia Militar estão no local do crime. Ainda não há informações se a morte tem ligação com a execução do traficante L7, filho do narcotraficante Zé Roberto da Compensa.

Um jovem identificado com Adriel de Souza Lima, 22, conhecido como ‘Batoré’ foi morto a tiros na tarde desta quinta-feira (23), na Rua Primeiro de Junho, bairro Compensa, zona oeste de Manaus.

De acordo com informações da 8ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), testemunhas disseram aos policiais que o jovem teria saído de casa com a filha de sete meses no colo, quando homens, ainda não identificados, chegaram no local e mandaram Adriel colocar a criança no chão.

Cerca de seis viaturas da Polícia Militar estão no local do crime. Ainda não há informações se a morte tem ligação com a execução do traficante L7, filho do narcotraficante Zé Roberto da Compensa.

Batoré obedeceu e em seguida foi alvejado por disparos de arma de fogo, em seguida os suspeitos fugiram. A sogra de Adriel ouviu os disparos e ao sair  da sua casa, encontrou o genro e a neta no chão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas somente constatou o óbito.

Sobre L7

O traficante Luciano Barbosa, 32, conhecido como L7, filho do narcotraficante Zé Roberto da Compensa, foi executado na madrugada nesta quinta-feira (23), em uma comunidade nas proximidades do município de Anamã.

Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 4h40 cerca de 20 homens invadiram a casa da mãe de Luciano, onde estava ela, L7 e o padrasto Silviney Oliveira Araújo, 42.  O filho de Zé Roberto foi morto a tiros e em seguida decapitado, já o padrasto ainda tentou pular no rio, mas também foi baleado e morreu.

Segundo a mãe de Luciano, que não ficou ferida durante o ataque, o marido não tinha envolvimento com a facção. Após o crime, os criminosos levaram a cabeça de Luciano.

Em 2013, o Polícia Civil do Amazonas registrou as prisões em flagrante de Luciano da Silva Barbosa, 24, e Matheus Pereira da Silva, 19, por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido respectivamente, da Lei nº 10.826/03), e Rodrigo de Abreu de Moraes, 29, em cumprimento de mandado de prisão preventiva.

Em março de 2014, foi preso novamente por suspeita de ter comandado a morte do delegado Oscar Cardoso de dentro da cadeia.

Em 2015, a Polícia Federal informou que estava investigando oito famílias controlavam o tráfico no Amazonas. Na ocasião, foi divulgado que Luciano da Silva Barbosa, era um dos responsáveis pela distribuição da droga.

Já em 2016, Luciano foi preso no dia 16 se setembro, no campo de futebol do Centro Social Urbano localizado no bairro da Compensa, zona Oeste de Manaus.

De acordo com a Polícia Civil, Luciano foi preso em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido no dia 6 de novembro de 2015. Ele era um dos alvos da operação “La Muralla” deflagrada pela Polícia Federal para desarticular uma facção criminosa.

Em 2021, Luciano da Silva foi preso, também em setembro, durante cumprimento de mandado de prisão em Manaus. Ele era apontado como mandante de vários homicídios na capital.

A facção criminosa FDN  foi fundada pelo pai do criminoso, o Zé Roberto, junto com outros narcotraficantes, João Branco e Gelson Carnaúba, que atualmente são ex-aliados.