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Garimpos subterrâneo no interior de Maués (AM) são destruídos pela Polícia Federal

Conforme descreveu a Superintendência do órgão, as estruturas montadas no local para as atividades de garimpagem eram visivelmente precárias, com paredes e teto de madeira, sem qualquer nenhuma configuração de segurança aos trabalhadores.

Garimpos subterrâneo no interior de Maués (AM) são destruídos pela Polícia Federal

Em nota, a PF declarou que o garimpo de Maués é um dos mais antigos do Brasil e que é a primeira atua no local e faz a retirada de pessoas que operavam o garimpo subterrâneo ilegal.

A Polícia Federal (PF) destruiu quatro garimpos subterrâneas no município de Maués de onde eram garimpados cerca de 8 kg de ouro por semana, equivalentes a R$ 3,2 milhões de reais. Durante a Operação Mineração Obscura 2, a PF resgatou 50 trabalhadores em condições análogas à escravidão e de perigo.

De acordo com a PF, a operação foi articulada e planejada a partir de denúncias de exploração de mão-de-obra degradante e uso de cianeto e mercúrio na extração de ouro. O cianeto é um composto químico, tóxico, que pode causar a morte da pessoa contaminada.

Em nota, a PF declarou que o garimpo de Maués é um dos mais antigos do Brasil e que é a primeira atua no local e faz a retirada de pessoas que operavam o garimpo subterrâneo ilegal.

Conforme descreveu a Superintendência do órgão, as estruturas montadas no local para as atividades de garimpagem eram visivelmente precárias, com paredes e teto de madeira, sem qualquer nenhuma configuração de segurança aos trabalhadores.

Na prática, a operação ocorreu entre 31 de janeiro e 3 de fevereiro deste ano e contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Ministério Público do Trabalho (MPT).

Segundo o ICMBio, a extração do minério por meio de minas subterrâneas é considerada um método incomum e de alto risco.

Além disso, a rede de túneis subterrâneos provocou danos ambientais avaliados em mais de R$ 1 bilhão, considerando a degradação de áreas de preservação ambiental, o desmatamento e contaminação de lençóis freáticos, que correspondem à camada subterrânea de água que se encontra próxima à superfície do solo.

Fotos/ reprodução JN