Abner Jean Soares Souto, 32 anos, foi preso no Pará por causa de um tráfico de drogas diferente. Ele vendia maconha em versões de “sacolé” (ou chope de frutas, chamado de “chopeconha”)“Ele se dizia ativista em prol da liberação da maconha e fomentava o tratamento de algumas doenças usando a droga”, revelou o diretor do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico, delegado Pery Neto. e brigadeiro (chamado de “brisadeiro”). A negociação era feita pelas redes sociais, com entrega via delivery em Ananindeua. O caso, considerado inédito pela polícia local, foi revelado pelo portal UOL.
Quando a polícia prendeu Abner, encontrou 22 “chopeconhas” e 8 “brisadeiros”, além de mais de um quilo de maconha que seria usado na fabricação de mais produtos.
Pery Neto admitiu o ineditismo da ação. “Há uns dois ou três anos, a nossa equipe pegou um casal que vendia brownie, mas essa situação é única e pioneira”.
Abner já tinha sido preso uma vez por tráfico de drogas, em 2017. Agora foi detido novamente, e a polícia acredita que, durante esse tempo, ele nunca parou de traficar.
Abner afirmou que agia sozinho, mas destruiu o celular quando foi encontrado. A polícia prometeu investigar quem era o fornecedor dele.