Francisco Rayka Amorim Martins, 28, o “Kuka”, foi morto com um tiro na cabeça. “Foi a Rocam quem matou o meu filho. Todo mundo viu quando os policiais atiraram nele”, acusou a mãe, Izanete Martins.
O crime ocorreu por volta das 14h em uma área alagada na rua 4, bairro Nova Veneza, no Distrito de Cacau Pirêra, no município de Iranduba , na tarde de domingo (5).
De acordo com Izanete, o filho estava na casa da madrinha na rua 4, quando viu a viatura da Rocam chegando, correu e pulou na água para esconder-se. Os policiais passaram a atirar na direção de onde Kuka submergiu.
Conforme a mãe, os colegas ficaram esperando Kuka retornar, porém ele não apareceu. Desesperada, Izanete chamou o Corpo de Bombeiros para fazer buscas no local, mas Kuka não foi achado. Por volta das 21h ela chamou um mergulhador e este não demorou para encontrar o corpo.
Ao ser questionada se o filho tinha algum envolvimento com o crime, ela respondeu que sim. “Ele só vendia aqueles bombonzinhos (trouxinhas) de droga”, disse a mãe.
O caso foi registrado no 31º Distrito Integrado de Polícia (DIP) no município de Iranduba. A mãe não quis falar se vai denunciar os policiais militares.
A reportagem de A CRÍTICA pediu posicionamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP) sobre o ocorrido e aguarda retorno.