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Morto por facção rival, Zaqueu da FDN mandou executar 55 presos no IPAT, diz a polícia

Segundo o delegado Ricardo Cunha, o crime foi ordenado pelo líder de uma facção rival e foi executado por Brendo Mikael Amorim Cacella Ferraz, 20 anos, conhecido como “Gato Preto”,  Marcos Jorge da Silva Costa, 20, o vulgo “Piloto”, Paulo

Morto por facção rival, Zaqueu da FDN mandou executar 55 presos no IPAT, diz a polícia

Zaqueu foi morto no sábado, dia 11. Traficante de alta periculosidade, ele era um dos principais líderes Família do Norte (FDN).

A polícia revelou na manhã desta segunda-feira, 13, que um dos homens assassinados por membros de uma facção criminosa, presos no último sábado (11), é Alan Barbosa Rolim, 34, vulgo “Zaqueu”, um dos líderes do massacre de do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) em 2019.

De acordo com a delegada Tamara Albano,  Zaqueu foi morto no sábado, dia 11. Traficante de alta periculosidade, ele era um dos principais líderes Família do Norte (FDN). Segundo a delegada,  ele foi um dos mandantes do massacre, que resultou na morte de 55 detentos.

No dia do crime, Alan estava em uma roda de amigos sentado na frente de um comércio no bairro Praça 14, zona Sul, quando foi baleado com um tiro na nuca.

Segundo o delegado Ricardo Cunha, o crime foi ordenado pelo líder de uma facção rival e foi executado por Brendo Mikael Amorim Cacella Ferraz, 20 anos, conhecido como “Gato Preto”,  Marcos Jorge da Silva Costa, 20, o vulgo “Piloto”, Paulo Victor Souza da Silva, 21, também chamado no mundo do crime por “Gordinho” “ou Lúxuria” e Carleandro Cândido, 21.

“Ele teve sua morte decretada pela facção da qual eles fazem parte. E naquele dia, eles chegaram ali por volta de 1h, nas proximidades da Escola de Samba Vitória Régia, ficaram aguardando até às 4h o ‘Zaque’ sair da escola, porque ele estava em uma festa. Ele se direcionou a um bar, e ali na frente de toda a população eles executaram o com um tiro na cabeça”.

O carro usado por eles na ação foi apreendido e pode ter sido usado em outros homicídios. O veículo não é roubado e pertence à própria facção, segundo a polícia.