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Polícia Federal prende fazendeiro que ameaçou dar tiro em Lula no interior do Pará

De acordo com a investigação, as ameaças foram feitas na quarta-feira (2) em uma distribuidora de bebidas. O nome do investigado não foi divulgado pela polícia.

Polícia Federal prende fazendeiro que ameaçou dar tiro em Lula no interior do Pará

O fazendeiro que foi detido ainda é apontado como homem vinculado à grilagem e ao garimpo. Suas terras estariam avaliadas em mais de R$ 2,5 milhões. O Ministério da Justiça confirmou a prisão.

Na tarde desta quinta-feira (3), a Polícia Federal prendeu um fazendeiro do Pará que teria ameaçado “dar um tiro” no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estará no Estado nos próximos dias.

De acordo com o G1, pessoas familiarizadas com a investigação disseram que André Luiz Teixeira tentou descobrir o hotel no qual o chefe do governo ficará hospedado na cidade de Santarém, onde ele deve chegar na sexta-feira (4).

No Pará, Lula vai cumprir alguns compromissos. Para a segunda-feira (7), está previsto que o petista visite o Navio Hospital Escola Abaré e confira a Inauguração da Infovia 01. Já nos dias 8 e 9, ele estará na Cúpula da Amazônia.

O fazendeiro que foi detido ainda é apontado como homem vinculado à grilagem e ao garimpo. Suas terras estariam avaliadas em mais de R$ 2,5 milhões. O Ministério da Justiça confirmou a prisão.

Teixeira responderá pelos crimes de ameaça e incitação de atentado contra autoridade por motivação política. O ministro da Justiça, Flávio Dino, usou as redes sociais para dizer que ameaças a autoridades dos Poderes da República “não é liberdade de expressão” e que a PF “seguirá aplicando a lei contra criminosos”.

“Mesmo após o fracasso dos atos golpistas de 8 de janeiro, ainda existem pessoas que ameaçam MATAR ou AGREDIR FISICAMENTE autoridades dos Poderes da República. Isso não é ‘liberdade de expressão’ e a Polícia Federal seguirá aplicando a lei contra criminosos. Renovo os apelos para que as pessoas protestem pacificamente e esperem a eleição de 2026”, publicou o magistrado.