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Polícia prende mãe e padrasto de menino desaparecido de Manacapuru desde o dia 19

Durante as investigações, os vizinhos da família disseram que o garoto sofria agressões por parte do padrasto, e no dia 19, após mais um conflito em família, Gabriel teria pego um terçado e entrado na mata. Desde então, nunca mais

Polícia prende mãe e padrasto de menino desaparecido de Manacapuru desde o dia 19

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) está em buscas pelo garoto pelo 12° dia seguido, mas até o momento, não há registros ou localização do menino na mata.

A mãe e o padrasto do garoto Gabriel Souza Chaves, de apenas 11 anos, foram presos nesta terça-feira (30). Os dois residiam na comunidade Vila do Jacaré, em Manacapuru (AM), região metropolitana de Manaus.

Francisco Delfim, de 54 anos, e Michele dos Santos, de 23 anos, respectivamente, padrasto e mãe do garoto, foram detidos de forma preventiva. Segundo a titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manacapuru, Roberta Merly, foram encontrados alguns “pontos obscuros” que levaram à prisão preventiva do casal.

Gabriel está desaparecido desde o dia 19 deste mês. O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) está em buscas pelo garoto pelo 12° dia seguido, mas até o momento, não há registros ou localização do menino na mata.

Durante as investigações, os vizinhos da família disseram que o garoto sofria agressões por parte do padrasto, e no dia 19, após mais um conflito em família, Gabriel teria pego um terçado e entrado na mata. Desde então, nunca mais foi visto.

Ainda no processo das buscas, na casa da família foram encontradas algumas palmatórias, usadas para castigar crianças. O uso das palmatórias é proibido no Brasil desde a década de 1970, por ser considerada uma forma de violência infantil. De acordo com o Conselho Tutelar de Manacapuru, nenhuma denúncia de agressão ou violência contra Gabriel foi encaminhada ao órgão.

“A polícia foi acionada no último domingo (21/11), pelo Conselho Tutelar local, para verificar o caso. A autoridade policial informou, também, que a família alega que a criança possui deficiência mental, mas não há comprovação médica. Informes colhidos durante interrogatório com comunitários apontam que o menino sofre agressões físicas por parte de seu padrasto”, informou a delegada Roberta Merly.