Glaycon é filho de Enéas Fernandes, tio de Nikolas que disputou a prefeitura de Nova Serrana (MG), município para o qual o seu filho admitiu transportar drogas. O tio não foi eleito, mas Nikolas participou ativamente da sua campanha: esteve em reuniões no comitê eleitoral e em carreatas durante a campanha.
O primo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), Glaycon Raniere, foi preso por suspeita de tráfico de drogas em Uberlândia (MG).
Glaycon transportava 30,2 kg de maconha e 3,82 g de cocaína. A defesa solicitou liberdade provisória de Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, mas o juiz José Roberto Poiani, da Comarca de Uberlândia, decidiu converter a prisão em flagrante em prisão preventiva.
Glaycon responde por tráfico interestadual de drogas. A decisão foi proferida na audiência de custódia realizada há uma semana, no dia 24 de maio. A Secretaria de Estado, Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais informou que ele “permanece preso, à disposição da Justiça”.
Glaycon foi preso pela Polícia Federal na BR-452, sentido Belo Horizonte. O primo de Nikolas estava num Toyota Etios de cor prata no dia 23 de maio, onde a droga foi encontrada no bagageiro. O acusado admitiu estar transportando a droga para Nova Serrana (MG), mas não forneceu detalhes sobre quem seria o destinatário.
O juiz afirmou na decisão que a abundância de drogas e a possível articulação com o tráfico intermunicipal justificam a prisão preventiva. O juiz afirmou que, mesmo que Glaycon seja réu primário e tenha residência e trabalho fixo, a prisão preventiva deveria ser considerada diante da “grande quantidade de drogas”.
Glaycon é filho de Enéas Fernandes, tio de Nikolas que disputou a prefeitura de Nova Serrana (MG), município para o qual o seu filho admitiu transportar drogas. O tio não foi eleito, mas Nikolas participou ativamente da sua campanha: esteve em reuniões no comitê eleitoral e em carreatas durante a campanha.
Reportagem não conseguiu contato com a defesa do primo de Nikolas. O UOL enviou mensagens à mãe de Glaycon, mas ela ainda não respondeu. Seu advogado não foi localizado. O deputado também foi procurado, mas não retornou. O espaço segue aberto para qualquer posicionamento.
