Equipes de Vigilância e Repressão de Controle de Bagagem da Alfândega da Receita Federal apreenderam nesta madrugada, 12, cerca de 53 quilos de maconha do tipo skunk, avaliados em aproximadamente R$ 450 mil. A droga estava escondida em tubos de alumínio e foi encontrada por cães farejadores.
A apreensão ocorreu no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e a droga tinha como destino a cidade de Maceió, em Alagoas e foi descoberta durante fiscalização e controle aduaneiro em cargas e bagagens saindo de Manaus.
Após análise de risco aduaneiro, a fiscalização da Receita Federal identificou bagagens saindo de Manaus com suspeitas de presença de drogas.
Por conta dos indícios, a Equipe K9 da Receita Federal foi acionada e com a atuação dos agentes caninos Deco e Odin.
Seis volumes foram selecionados para procedimento de abertura, o que permitiu a fiscalização constatar a presença de 53,85 kg de skunk escondidos no interior de tubos de alumínio.
O passageiro responsável pela bagagem com drogas não foi encontrado pela fiscalização e não embarcou.
Balanço das apreensões em 2022
A Receita Federal em Manaus, no ano de 2022, apreendeu 433,2 kg de drogas ilícitas. No Aeroporto Internacional Eduardo Gomes foram encontrados escondidos em cargas e bagagens 316,82 kg de skunk e 101,6 kg de cocaína. Nas operações ocorridas no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos Correios foram apreendidos 13,78 kg de cocaína e 7,75 kg de skunk.
Os traficantes tentaram de diversas formas enganar a fiscalização. Drogas foram escondidas em panetones, chocolates, cremes, sapatos, livros, brinquedos, tubos de alumínio, peças de aço, sabonetes, sorvetes e até em açaí congelado.
Com a ação dos servidores da Receita Federal, destaque para os agentes caninos Deco e Odin, que são parte da Equipe k9 da Receita Federal em Manaus, as diversas tentativas de ludibriar o controle aduaneiro que ocorre nos aeroportos e Correios não tiveram sucesso.
A Alfândega do Aeroporto de Manaus informa que as ações de fiscalização e controle aduaneiro que são realizadas têm por objetivo evitar a circulação, no território nacional, de produtos potencialmente nocivos à saúde e ao meio ambiente, e inibe a prática de crimes que geram desemprego, sonegação de impostos e concorrência desleal à indústria e ao comércio local.
A Receita Federal também alerta que muitos casos de contrabando e descaminho, considerados pela população como crimes “menores”, estão ligados ao crime organizado que atua nas fronteiras brasileiras. Essas organizações criminosas, que promovem tráfico internacional de drogas, armas e munições, utilizam-se do mercado ilegal de produtos como forma de financiamento para suas ações. É importante que a população se conscientize de que o que pode parecer uma “pequena transgressão” traz grandes prejuízos ao país, contribuindo inclusive para a deterioração da segurança pública.