O ex-governador Amazonino Mendes continua fortemente ligado ao Amazonas. Mesmo de longe – atualmente reside em São Paulo -, o ex-governador não só participa da dinâmica social, política e econômica do estado mas, também, faz reverberar suas como um dínamo carregado de energia as opiniões .
Nesta segunda-feira, 07, por exemplo, Amazonino faz uma breve pausa na leitura de “Crime e Castigo”, de Dostoiévski, o seu autor preferido, para um rápido comentário sobre os ataques comandados pelo Comando Vermelho (CV) contra a paz e a tranquilidade da população.
“Uma torpeza”, avalia o ex-governador, referindo-se à ousadia da facção criminosa, que decidiu pela pilhagem, pela destruição de 17 ônibus, além de ambulância, agência bancária em Manaus e no interior do estado.
“Uma vergonha”, enfatiza estupefato com o desgaste e a fragilidade do tecido do político do estado desmoralizado, conforme destacou, pela ação criminosa do traficante.
Ainda sobre o episódio de sábado para domingo, Amazonino disse que a ação criminosa do grupo delinquente precisa ser investigada até o aparelho repressor do estado responda: “por que fizeram isso em Manaus”.
Apesar do ultraje que se abateu sobre o estado, Amazonino Mendes declarou que a “chama da esperança não está morta”